Palácio Barão de Quintela – Palácio Chiado
Foi considerado uma das mais requintadas casas nobres de Lisboa, e as festas aqui realizadas ficaram célebres
Edifício neoclássico, construído no século XVII pela família Quintela no local do antigo palácio dos Condes de Vimioso destruído pelo terramoto de 1755, foi considerado uma das mais requintadas casas nobres de Lisboa, onde se hospedou o General Junot, patente máxima do exército francês, que invadiu Portugal entre 1807 e 1808, no âmbito da dinâmica expansionista da França Napoleónica.
As obras de ampliação e renovação dos interiores foram mandadas executar pelo 2º Barão de Quintela e 1º Conde de Farrobo, Joaquim Pedro Quintela (1823-1882) e ficaram a cargo do cenógrafo Giuseppe Cinatti (1808-1879), do pintor António Manuel da Fonseca (1796-1890) e do estucador Félix Salla.
Em 1874, com a falência da família Quintela – Farrobo, o palácio foi adquirido em hasta pública pelo capitalista Mendes Monteiro que o legou ao seu filho, António Carvalho Monteiro (1848-1920), conhecido como “Monteiro dos Milhões”. No início do século XX, o palácio passou para a posse dos Marqueses de Pombal, tendo albergado temporariamente o Museu Instrumental Português, o Grémio Literário e o Instituto de Arte e Decoração – IADE. Em 1938, foi classificado como Imóvel de Interesse Público. Em 2014 foi restaurado e adaptado a funções de restauração e sociabilidade, com base no projeto dos arquitetos Frederico Valsassina e Catarina Cabral, passando a designar-se Palácio Chiado.
Rua do Alecrim, 70