“Ó sino da minha aldeia, / Dolente na tarde calma, / Cada tua badalada / Soa dentro de minha alma.”
“O sino da minha aldeia, Gaspar Simões, é o da Igreja dos Mártires, ali no Chiado. A aldeia em que nasci foi o Largo de S. Carlos, hoje do Directório e a casa em que nasci foi aquela onde mais tarde (no segundo andar, eu nasci no quarto) haveria de instalar-se o Directório republicano. (Nota: a casa estava condenada a ser notável mas oxalá o 4º andar dê melhor resultado que o 2º) “.
(Carta a João Gaspar Simões, 1931)