Luiza Teixeira de Freitas – curadora
Paulo Pires do Vale – curador
Tomás Cunha Ferreira – artista plástico
A última fase da criação artística de Leonilson é fortemente marcada pelo estado doente em que se encontrava, enquanto portador de SIDA.
Todos os tempos têm as suas patologias que muitas vezes funcionam como diagnósticos da realidade. Como é que podemos encontrar inspiração criativa no meio da dor e do sofrimento? Como é que um corpo doente pode ser simultaneamente um corpo criativo? Luiza Teixeira de Freitas, Paulo Pires do Vale e Tomás Cunha Ferreira desafiam-nos a olhar o corpo através de caminhos que raramente se cruzam: o da doença e o da arte.
Cuidar do corpo: três conversas à volta de arte, literatura e alimentação
O corpo constitui um observatório privilegiado para a sensibilidade, o espanto e a beleza. Ao longo dos primeiros três meses de 2022, no contexto do Ano Inaciano, queremos olhar o corpo humano (físico e psíquico) de modo novo e ver como podemos cuidá-lo melhor.
Acreditamos que a literatura, a beleza, a alimentação e o tempo são possíveis curas para as feridas que a voracidade do tempo, a doença, a solidão, ou a tristeza, vão abrindo. Queremos olhar de novo o nosso corpo e o corpo que integramos. A proposta da Brotéria desdobra-se em três conversas que contam com sete convidados de áreas diferentes que se juntam a nós neste caminho desafiante de aprender a ver de novo.
Entrada livre