“Não sei desenhar” é uma frase que muitas vezes ouvimos alguém dizer frente a um papel e um lápis. Mas afinal o que é saber desenhar? E será que importa desenhar bem?
O desenho é uma prática que pode ser muito mais espontânea e próxima do nosso dia-a-dia do que aquilo a que nos habituaram a pensar. Pode ser uma ferramenta descomprometida de pesquisa e observação daquilo que nos rodeia; de formulação de ideias; de mediação entre o papel, a memória e o indivíduo.
E tal como muitas outras coisas, o desenho é um hábito. Soltar a Mão pretende, assim, dar uma oportunidade a quem não costuma desenhar – ou que diz não “saber desenhar” – para experimentar e explorar formas descentralizadas desta prática, usando materiais acessíveis no dia-a-dia e libertando a mão e a cabeça de preocupações técnicas.
PROGRAMA:
Desenhar nos Cantos
31 jan: 18h30-20h30
Nesta sessão, queremos continuar a mostrar o fácil que pode ser soltar a mão. Será que precisamos sempre de uma folha em branco? Afinal, o que é que cabe numa folha de rascunho, na margem de uma fotocópia, ou entre as linhas da manchete de um jornal? Desenhar nos Cantos é sobre os pequenos espaços em branco do nosso dia-a-dia, e como dão para muito mais do que pensamos.
Desenhar e Escutar
21 fev: 18h30-20h30
É costume achar-se que, para começar a desenhar, é preciso ter ideias definidas sobre o que se quer fazer – o famoso “esboço”. Mas um desenho pode ser uma coisa tão inesperada como encontrar um amigo na rua. Ou tão espontânea como uma conversa. Desenhar e Escutar anda à volta da memória, daquilo a que prestamos atenção e das histórias que daí nascem, sem pensar muito.
Marcação prévia em hs@broteria.org