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Teatro
São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38, 1200-027 Lisboa

Porque é Infinito

A partir de uma releitura contemporânea de Romeu e Julieta, o clássico de William Shakespeare sobre o amor e os seus limites, Victor Hugo Pontes constrói uma obra onde a palavra e o movimento se fundem, na sua linguagem coreográfica tão singular. 

Como falar sobre um amor que se quis e acreditou infinito, mas redundou numa tragédia para os seus protagonistas? Quais as perspetivas dos outros envolvidos na trama – uma vez que este amor contaminou todos à sua volta com uma onda reativa que levou ao terrível desfecho? Já sabemos o final desta obra. Mas, saberemos contá-la desde o início? Um espetáculo sobre formas de contar uma história que já se ouviu mil vezes, e de amar e de dizer “para sempre”, ou porque é infinito, no remate de uma frase que descreve o quanto amamos e continuaremos a amar. Verbo, já agora, difícil de definir, este de “amar”. “Amor?, isso é exatamente o quê?”, perguntou uma das pessoas durante o processo de criação; enquanto que outro inquirido respondeu, “Eu sei tudo sobre o amor, a sério.” Dúvidas e certezas, e a adolescência como pano de fundo, um tempo de excessos, e madrugadas longas, nas quais se convidam o amor – mas também a morte – para entrar nos quartos dos que descobrem pela primeira vez estes turbilhões de sentimentos. Porque é infinito é um texto escrito por Joana Craveiro com base numa pesquisa documental, afetiva e poética, que coloca o texto canónico de William Shakespeare nos dias de hoje e o olha a partir daqui, naquela que é também uma reflexão sobre a linguagem usada para dizer e verbalizar tudo isto.

DIREÇÃO ARTÍSTICA Victor Hugo Pontes TEXTO Joana Craveiro INTERPRETAÇÃO António Júlio, Benedito José, Inês Azedo, Ivo Santos, José Ferreira, Luísa Guerra, Pedro Frias, Rui Pedro Silva, Santiago Mateus, Sofia Montenegro, Vera Santos ASSISTENTE DE DIREÇÃO Daniela Cruz CENOGRAFIA F. Ribeiro DIREÇÃO TÉCNICA E DESENHO DE LUZ Wilma Moutinho MÚSICA ORIGINAL Rui Lima e Sérgio Martins DESENHO DE SOM E OPERAÇÃO DE SOM Leandro Leitão EXCERTOS DA OBRA MUSICAL Romeu e Julieta, de Sergei Prokofiev FIGURINOS Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes CONSULTORIA ARTÍSTICA Madalena Alfaia CONFEÇÃO DE FIGURINOS Emília Pontes e Domingos Freitas Pereira CONSTRUÇÃO DE CENOGRAFIA Móveis Modernos Maia & Rocha DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Joana Ventura PRODUÇÃO EXECUTIVA Mariana Lourenço APOIO À RESIDÊNCIA CRL – Central Elétrica, Ginasiano Escola de Dança, Instável – Centro Coreográfico, Teatro de Ferro COPRODUÇÃO Nome Próprio, Centro de Arte de Ovar, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor, Teatro Aveirense, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal AGRADECIMENTOS Escola Secundária Infante D. Henrique – Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique e Teatro Experimental do Porto /// A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes /// A tradução dos trechos de Romeu e Julieta usados neste espetáculo é de Fernando Villas-Boas (edição Oficina do Livro, 2007)

Horário: sexta e sábado, 20h; domingo, 17h30
Escolas: 2 março (quinta), 14h30

Bilhetes à venda brevemente.

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