Agenda

Teatro
São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38, 1200-027 Lisboa

“Os Três Irmãos”

Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta nova criação.

quinta a sábado, 20h; domingo, 17h30
Sala Luis Miguel Cintra
CLASSIFICAÇÃO A classificar pela CCE

Espetáculo Reagendado. Quem tiver adquirido bilhetes para as sessões inicialmente agendadas, deve entrar em contacto com a bilheteira do São Luiz para que seja feita a troca ou devolução dos bilhetes.

 

Abelard, Adler e Hadrian são Os Três Irmãos: quando se encontram naquele não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão.

‘IRMÃOS’ é um documentário que acompanha o processo de criação do espetáculo que Victor Hugo Pontes estreou em 2020, ‘OS TRÊS IRMÃOS’. É um testemunho das etapas que constituem o desenvolvimento criativo de uma ideia do coreógrafo, lançada a Gonçalo M. Tavares e que parte de um texto original do escritor, materializada depois nos corpos de três bailarinos (Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes).

O filme acompanha a dedicação e o esforço diário, as dúvidas e a pesquisa, algumas falhas e dificuldades, mas também os conseguimentos e a relação de cumplicidade entre todos, num registo de grande proximidade entre o coreógrafo e os intérpretes. Documentando este processo, ‘IRMÃOS’ reflete a procura de um discurso físico que se construiu ao longo de várias semanas através do movimento dos corpos dos três bailarinos, balizados por um texto literário e pelo universo criativo de Victor Hugo Pontes.

DIREÇÃO ARTÍSTICA Victor Hugo Pontes

TEXTO ORIGINAL Gonçalo M. Tavares

INTERPRETAÇÃO Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes

MÚSICA ORIGINAL Joana Gama e Luís Fernandes

CENOGRAFIA F. Ribeiro

DESENHO DE LUZ E DIREÇÃO TÉCNICA Wilma Moutinho

FIGURINOS Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes

CONSULTORIA ARTÍSTICA Madalena Alfaia

OPERAÇÃO DE SOM João Monteiro

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Joana Ventura

PRODUÇÃO EXECUTIVA Mariana Lourenço

APOIO À RESIDÊNCIA O Espaço do Tempo, Circolando, Lugar Instável e Centro Cultural Vila Flor

COPRODUÇÃO Nome Próprio, Casa das Artes de VN Famalicão, Cineteatro Louletano, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal

A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes