Tal como Wolf, que acredita que cabe às mulheres a escrita que venha restaurar a paz, em alternativa ao sistema bélico masculino que moldou a História da humanidade, este espetáculo incide sobre a possibilidade de evitar um desfecho trágico. Cruzando pesquisa e ficção, Teresa Coutinho descreve uma ditadura futura em que as mulheres, acusadas de bruxaria, voltam a ver os seus direitos brutalmente restringidos. Uma homenagem à nossa intuição, tantas vezes menosprezada, esta é também uma fábula sobre o medo, a passividade e a repetição cíclica dos mecanismos de opressão.
TERESA COUTINHO é atriz, criadora e dramaturga. Criou Was ist das Kind so schön (2024) para o Theater Basel, Peço a Palavra (2023), Sem Medo (2023), Solo (2021, no TBA), Distante de Caryl Churchill (2021), O Eterno Debate (2020), A Leveza das Coisas (espetáculo radiofónico, 2020) e Ways of Looking (2017). É coordenadora do Clube dos Poetas Vivos.
Criação, texto Teresa Coutinho
Interpretação Tânia Alves, Ana Baptista, Sara de Castro, Rita Cruz, Maria Duarte, Siobhan Fernandes, Mariana Guarda, Lúcia Pires, Sara Ribeiro, Tanya Ruivo, Ana Sampaio e Maia, Cláudia Semedo, Ana Valente
Apoio à criação Leonor Buescu
Vídeo em tempo real Lúcia Pires, Mariana Guarda
Realização de vídeo Mariana Guarda, Teresa Coutinho
Design de iluminação Daniel Worm d’Assumpção
Figurino Carlota Lagido
Coreografia Teresa Coutinho
Apoio ao movimento Piny
Produção executiva Lila Tiago
Comunicação Maria João Bilro
Gestão financeira e administração Vítor Alves Brotas
Produção agência 25
coprodução Teatro do Bairro Alto, Teatro Municipal do Porto, Teatro-Cine de Torres Vedras
Apoio República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes
Residências A Oficina – Teatro Oficina Guimarães, O Espaço do Tempo, Centre Culturel Irlandais Paris
Fotos Rui Palma