Para limitar os riscos de contágio da covid-19, todos fomos obrigados a usar uma máscara. Em alguns países, como a França, a dificuldade em obter máscaras cirúrgicas, no início da pandemia, levou à produção caseira de máscaras de tecido. Quando as máscaras ficaram disponíveis, lojas, lojas de museus e muitos websites ofereceram máscaras de tecido com cores e padrões variados para se diferenciarem da uniformidade e da triste aparência das máscaras azuis. Para uma pessoa preocupada com a elegância, a máscara cirúrgica não fica bem com um fato ou vestido de noite. Designers de moda, «Maisons de Mode» e artistas transformaram a máscara de objeto necessário em acessório de moda que se inscreve numa longa história. Na verdade, do século XVI em diante, pinturas e gravuras mostram mulheres a usar máscaras de veludo negro para protegerem a pele do sol ou para protegerem a sua privacidade. Alguns cronistas dizem, inclusive, que o negro da máscara fazia o pescoço parecer mais branco. Esta reflexão traça a história da máscara, mas examinará também as noções combinadas de proteção e elegância.
Conferências
Brotéria
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Máscara, Proteção e Elegância
Como parte integrante do programa de encerramento da 1ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa, a PIN convida Denis Bruna a proferir a palestra Máscara, Proteção e Elegância.