Entre elas, uma série de desenhos acompanhados de poemas de Hani Al Barie, criados durante a pandemia, que reflectem a experiência única das fronteiras de Gaza, cidade que, sob ocupação israelita, se tornou uma prisão a céu aberto — mas, paradoxalmente, viu abrirem-se as suas fronteiras enquanto o resto do mundo fechava as suas.
Destacam-se também as pinturas digitais da série Recovery, criadas enquanto Jarada esperava para atravessar as fronteiras de Gaza, autorretratos da sua exposição Non-Key Frame exposta na galeria Fann À Porter e animações oníricas ao estilo da banda-desenhada.
Todas as obras exploram o desconforto de estar entre mundos, enquanto Jarada, ele próprio, se tornou deslocado no exílio.