Tendo aumentado exponencialmente nas últimas três décadas, a coleção, maioritariamente da autoria de criadores nacionais, com uma expressão crescente de artistas mulheres, constitui um legado ímpar, histórico e emotivo, de algum modo tão identitário como as nossas impressões digitais.
Depois de sete exposições temporárias, entre 2018 e 2023, em que mostrámos vários núcleos da coleção, privilegiando obras que nunca haviam sido expostas, a nova exposição de longa duração reúne autores conhecidos de todos e novas entradas na coleção, de artistas nossos contemporâneos.
Com curadoria de Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga, esta exposição integra obras da coleção, do retrato à paisagem, passando pela abstração e por várias outras linhas de experimentação artística. O percurso por estes 170 anos de história, patente no edifício Wilmotte, coloca, assim, em diálogo pintura, desenho, fotografia, gravura, escultura, instalação e vídeo.
Ao abrir a nova exposição de longa duração da coleção do Museu Nacional de Arte Contemporânea, agradecemos aos nossos mecenas, parceiros e a todos os colecionadores que nos confiam depósitos, bem como a todas as equipas internas e externas que connosco trabalham e, em especial, aos artistas, a sua dedicação e envolvimento.
Emília Ferreira
Diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea