A intensa beleza musical de Il trovatore tem suscitado fervorosas expressões de admiração: «apoteose do bel canto», «obra-prima do romantismo», «Paixão Segundo São Mateus italiana».
Estreada em 1853, Il trovatore é a segunda ópera da «Trilogia Popular» verdiana e é a décima oitava ópera de Giuseppe Verdi. O ponto de partida é a peça homónima de Antonio Garcia Gutierrez e Verdi fez questão que esta fosse uma ópera de duas mulheres, ’vincando a polarização entre dois modelos de feminilidade’, diz-nos Inês Thomas Almeida, musicóloga, nas notas ao programa. Temos por isso uma ópera com duas protagonistas muito fortes que aqui ficarão a cargo de Cristiana Oliveira – Leonora – e Cátia Moreso – Azucena. Ivan Gyngazov será o enamorado Manrico e Alessandro Luongo o desafiador Conde de Luna.
Stefano Vizioli regressa ao nosso teatro, onde se estreou como encenador, em 1988, com Manon Lescaut. A direção musical é de Antonio Pirolli.
Esta será a última produção lírica da temporada 2022-23.
Ficha Artística
Teatro Nacional de São Carlos, Sala Principal
3 (20h), 5 (20h), 7 (20h), e 11 (16h) de junho de 2023
Giuseppe Verdi
Il trovatore
Libreto: Salvatore Cammarano, complementado por Leone Emanuele Badare
Segundo a peça El trovador de Antonio García Gutiérrez
Direção Musical: Antonio Pirolli
Encenação: Stefano Vizioli
Cenografia e Figurinos: Alessandro Ciammarughi
Desenho de luz: Fabio Rossi
Leonora: Cristiana Oliveira
Azucena: Cátia Moreso
Manrico: Ivan Gyngazov
Conde de Luna: Alessandro Luongo
Ferrando: Dario Russo
Ines: Joana Seara
Ruiz: Sérgio Martins
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Produção do Teatro Nacional de São Carlos proveniente do Teatro Lirico Giuseppe Verdi di Trieste