Inês Fonseca Santos e António Carlos Cortez, revelam-nos como é exercido o “ofício” de poeta e escritor, os percursos de vida, a sua poesia e a poesia dos outros.
Debatemos o futuro da literatura e do “objeto” livro, o público leitor, as gerações mais jovens, as livrarias que fecham, as distrações multimédia contemporâneas e a política de defesa do livro ou a ausência dela, entre outros temas.
Tertúlia online em www.facebook.com/museufarmacia/
24 de setembro (quinta-feira)
19h00-20h30.
Informações: museudafarmacia@anf.pt
www.facebook.com/events/794881771262011/
“São feitas de vidro.
Partem-se quando digo em voz alta
o teu nome. Nome de todas as coisas.”
“As Coisas”, Inês Fonseca Santos
Inês Fonseca Santos (Lisboa, 1979)
Escritora e jornalista. Licenciou-se em Direito (FDL) e tirou o Mestrado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea (FLUL). Publicou, entre outros, o volume “Regressar a Casa” com Manuel António Pina (Abysmo; inclui o filme “As Casas Não Morrem”, real. Pedro Macedo); os livros de poesia “As Coisas” (il. João Fazenda; Abysmo), “A Habitação de Jonas” (il. Ana Ventura; Abysmo), “Suite Sem Vista” (Abysmo), e “Os Grandes Animais” (il. João Maio Pinto; Abysmo); os livros infantojuvenis “A Palavra Perdida” (il. Marta Madureira; Arranha-Céus), “José Saramago – Homem-Rio” (il. João Maio Pinto; Pato Lógico/INCM), “Vincos” (il. Nicolau; APCC), “A Cidade” (il. Beatriz Bagulho; CCB/INCM) e “Um Milhão de Rebuçados” (il. Marta Monteiro; Pato Lógico). Faz o programa Todas as Palavras (RTP3), é guionista dos espetáculos para a infância do projeto Boca Aberta (TNDM II) e especialista do Plano Nacional de Leitura.
“e sei agora da indomável energia do poema, a vida dedicada a dar aos outros o amor total como um olhar felino”
“Jaguar”, António Carlos Cortez
António Carlos Cortez (Lisboa, 1975)
Poeta, ensaísta, crítico literário e professor, publicou desde 1999 quinze livros de poesia e três de ensaio. Prémio SPA 2011 para melhor livro de 2010, atribuído a “Depois de Dezembro” (Licorne, 2010). Publicou pela Relógio D’Água, em 2013, “O Nome Negro”. Prémio da Associação Portuguesa de Escritores em 2018, atribuído à antologia “A Dor Concreta” (Tinta da China, 2016). É autor da Dom Quixote, onde publicou “Animais Feridos” (2016) e “Jaguar” (2019), a que foi atribuído o prémio Ruy Belo, em setembro de 2020. Publicou pela Gradiva “Voltar a Ler”, em 2019. Foi consultor do Plano Nacional de Leitura (2010-2016), é consultor do Plano Nacional das Artes desde 2019, responsável pela edição do volume “Arte e Educação”. Prepara a publicação da sua poesia completa (1996|1999-2021), “Novos Demónios”, “Antigos Ritos”, a sair pela Imprensa Nacional em 2021.