Nesta mostra, comissariada por Sara Antónia Matos, os trabalhos do artista são expostos lado a lado com os de André Romão, Jorge Queiroz e Susanne Themlitz, cujo trabalho toca uma matéria-prima da ordem da estranheza e da inquietação.
O conjunto da exposição resulta num manto de matérias-primas que se invadem mutuamente e, em alguns momentos, avançam umas sobre as outras, miscigenando-se como os cavalos e os cavaleiros de Mascarados de Pirenópolis (série de pinturas realizada por Júlio Pomar em 1987-88), para posteriormente – e parafraseando Pomar – se revelar ou vir a aparecer na sua “verdade” própria.
Horário:
Terça a domingo, das 10h às 13h/14h às 18h
Biografias dos Artistas
André Romão nasceu em Lisboa em 1984, onde vive. O seu trabalho centra-se na escultura e no texto e explora ideias de transformação, mutação e fluidez. Mostrou trabalho em instituições como Liverpool Biennial, Serralves (Porto), MAAT (Lisboa), Museu Berardo (Lisboa), Futura (Praga), The Green Parrot (Barcelona), Macro (Roma), Astrup Fearnley Museet (Oslo), CAPC (Bordeaux), Spike Island (Bristol), Kunsthalle Lissabon, entre outras. Publicou Fauna (2018), perspex, marble, bone (2014) e Poemas Bárbaros (2012).
Jorge Queiroz (Lisboa, 1966) vive e trabalha em Lisboa. Frequentou o Ar.Co, o Royal College of Arts em Londres e ingressou em 1997 na School of Visual Arts em Nova Iorque, tendo aí residido nos seis anos seguintes. Em 2004, estabeleceu-se em Berlim. Tem uma vasta presença em coleções particulares e institucionais, tais como o MoMA; Centre Georges Pompidou; a Coleção Fundação MAAT/EDP (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia); o SFMOMA (Museu de Arte Moderna de São Francisco); a Fundação de Serralves; a Fundação Calouste Gulbenkian; o FNAC (Fonds National d’Art Contemporain); a FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento); a Coleção Caixa-Geral de Depósitos; o Deutsche Bank; a Fundação PLMJ, a Fundação Carmona e Costa; a Coleção de Arte Contemporânea do Estado – CACE; o Carré d’Art Musée d’Art Contemporain; a CaixaFórum; o Banco Privado Português; a Portugal Telecom; La Banque Postale; a Fundação Ilídio Pinho; o FRAC Haute-Normandie; a Fundación Helga de Alvear; a Coleção Oberrauch-Zitt; a Coleção Per Amor a l’Art; a Coleção Daniel et Florence Guerlain, entre outras.
Susanne S. D. Themlitz (Lisboa, 1968) vive e trabalha em Colónia e Lisboa. Estudou Artes Visuais entre 1987 e 1995 no Ar.Co. (Lisboa), Royal College of Art (Londres) e na Academia de Arte de Düsseldorf. O seu trabalho está representado em várias coleções institucionais, tais como: CACE, Caixa Geral de Depósitos/Culturgest, Câmara Municipal de Lisboa, Coleção António Cachola, Coleção Figueiredo Ribeiro, Coleção Norlinda & José Lima, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Carmona e Costa, Fundação Centenera, Fundação EDP, Fundação FLAD, Fundação PLMJ, Fundação Serralves, MEIAC Badajoz, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Bordallo Pinheiro, Museu MAS Santander e PAAM Miami.