7 de maio, sexta-feira, a partir das 21h30, junte-se online numa conversa informal sobre “O Silêncio” de Don DeLillo.
Esta sessão tem como convidados Francisco Vale, editor da Relógio D`Água, e Paulo Faria, tradutor e escritor.
Aceda aqui: https://us06web.zoom.us/j/84305471310
Informações: museudafarmacia@anf.pt
Esta iniciativa conta com o apoio do PNL 2027.
Facebook
“Max não ouve. Não compreende nada. Sentado diante da televisão, tem as mãos entrelaçadas atrás da nuca, os cotovelos espetados. É então que fita o écran vazio.”
“O Silêncio”, Don DeLillo
Ficcionista, dramaturgo e ensaísta, Donald Richard “Don” DeLillo (1936, EUA) é o filho mais velho de uma família italiana. Só no final de uma adolescência passada nas ruas do Bronx é que a literatura se tornou um interesse e a escrita uma paixão a perseguir.
Os seus livros são também uma voz que DeLillo entende como necessariamente marginal – uma energia que nasce no interior de país, o assola e o molda. Ao apreço inicial do meio académico, seguiu-se um entusiástico reconhecimento da crítica e uma recepção por parte do público que fizeram de DeLillo um autor lido em todo o mundo e um dos expoentes da literatura americana contemporânea – Harold Bloom foi um dos críticos a atribuir-lhe esse epíteto.
É também, claro, um dos nomes mais influentes, não só no campo literário, mas até mesmo para a cultura pop. A par de escritores como Hemingway, Faulkner e Joyce, ou da música jazz, o cinema surge como influência importante para a sua obra.
São inúmeros os prémios e as nomeações recebidas. Entre eles contam-se o National Book Award, o PEN/Faulkner Award, o Inaugural Library of Congress Prize for American Fiction, o Pulitzer (finalista), e a inclusão, pela New York Times Book Review, do seu livro Underworld entre os três melhores romances dos últimos vinte e cinco anos.
Em 2015, foi distinguido pelo seu excecional contributo para as Letras Americanas pela National Book Awards.