Para esta exposição, Fátima Frade Reis evoca os seus encontros com o azul. Seguindo como exemplo a afirmação poética de Manuel de Barros, para encontrar o azul eu uso os pássaros, Fátima Frade Reis traz-nos a sugestão desses pássaros, que também podem ser algas, mar ou céu, no cruzamento dos seus olhos e o papel.
Quando desenha cada linha, a artista acumula uma sequência de minutos, horas, dias ou semanas e meses para tecer um padrão de tempo, como se o pensamento estivesse no elemento como um todo: na mancha e no seu vazio, na claridade e na densidade.
Horário: Quarta a sábado, das 14h30 às 19h30