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Tertúlia “Quando os Ossos Contam Histórias”

A Tertúlia vai ter como foco principal os ossos como mais um dos elementos para interpretar a História, graças ao apoio das novas tecnologias, tais como TAC e análises laboratoriais.

À conversa com…
Cristina Araújo do Laboratório de Arqueociências (LARC) da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), arqueóloga, doutorada em Arqueologia pré-histórica e Nathalie Antunes-Ferreira do Instituto Universitário Egas Moniz, antropóloga e investigadora nas áreas de Antropologia Biológica, Antropologia Forense, Paleopatologia, Paleobiologia e Arqueologia. Modera João Neto, Diretor do Museu da Farmácia e Presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Através das marcas que as patologias deixam nos ossos, é possível obter conhecimento útil, sobretudo na área da saúde. Perceber a presença de tuberculose em faraós do antigo Egipto, por exemplo, o estilo de vida de certas comunidades, pela análise de artroses, ou até o que provocou a morte de soldados no campo de batalha e anteriores ferimentos entretanto sarados.

Em síntese, longe vai o tempo em que a História só podia ser analisada através de documentos. Hoje, a análise de esqueletos ajuda-nos a perceber melhor a vida das pessoas e da sua comunidade, tal como a alimentação ou doenças. Os ossos já não são o fim, mas a continuação de uma história que queremos contar.

12 de fevereiro (sexta-feira), 18h00 e em streaming direto no Facebook do Museu da Farmácia.

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