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Teatro
Teatro do Bairro Alto
R. Ten. Raul Cascais 1A, 1250-268 Lisboa

Por Motivo de Força Maior

A história de cada uma entrelaça-se com a das outras. Aqui, “Por Motivo de Força Maior” abandona a sua carga jurídica para agir como motor poético, desencadeando forças que se movem entre o inevitável, o indomável e o necessário.

Estreia sexta-feira, dia 29 de setembro, às 19h30

Recorrendo à escrita de fabulação especulativa de Ursula K. Le Guin, relevante enquanto forma de leitura do presente que propõe um estremecimento, um intervalo metafórico e simbólico, a peça foi pensada como um recipiente, um ponto de encontro, onde mulheres convivem com outras mulheres – artistas, personagens ficcionais, figuras mitológicas e arquetípicas – também elas rebeldes e fabricadoras de tremor.

“Sabine Macher, Margarida Bettencourt e eu somos mulheres artistas, nascidas em 1955 na Alemanha, em 1962 na África do Sul e em 1988 em Portugal. Dando continuidade a uma história comum, esta peça sustenta-se no encontro intergeracional como lugar de aprendizagem mútua e nutre-se da vontade de tecer relações entre uma rebeldia com filiação no feminino e o tremor. Nesta correlação, não vejo o tremor como medo ou hesitação, nem a rebeldia como confrontação, mas como potências para abanar certezas e sistemas. Interessa-me o exercício de uma rebeldia que age ao nível da perceção e que põe em marcha um outro funcionamento e entendimento daquilo que me rodeia.

Recorrendo à escrita de fabulac?a?o especulativa de Ursula K. Le Guin, relevante enquanto forma de leitura do presente que propo?e um estremecimento, um intervalo metafo?rico e simbo?lico, seguimos a hipótese de considerar a ficção como uma cesta. Pensamos esta peça como um recipiente, um ponto de encontro, onde convivemos com outras mulheres – artistas, personagens ficcionais, figuras mitológicas e arquetípicas – também elas rebeldes e fabricadoras de tremor. A nossa história entrelaça-se com a delas. Aqui, Por motivo de Força Maior abandona a sua carga juri?dica para agir como motor poe?tico, desencadeando forc?as que se movem entre o inevita?vel, o indoma?vel e o necessa?rio.”
 

Teresa Silva

um projeto de a project by Teresa Silva || co-criação, interpretação, textos, figurinos, objectos, vídeo e gravações de campo co-creation, interpretation, texts, costumes, objects, video and field recordings Margarida Bettencourt, Sabine Macher e Teresa Silva || criação de luz e direcção técnica light creation and technical direction Santiago Tricot || criação sonora, desenho de som e gravações de campo sound creation, sound design and field recordings João Bento || olhar exterior external feedback David Marques || olhar exterior na residência no CAMPUS Paulo Cunha e Silva external feedback at CAMPUS Paulo Cunha e Silva residences Liesbeth Gritter || gestão financeira financial management Vítor Alves Brotas || gestão administrativa administrative management Janine Lages || apoio à comunicação communication support Maria João Bilro || produção executiva executive production Teresa Silva || produção production Agência 25 || co-produção coproduced by Teatro do Bairro Alto – EGEAC, O Rumo do Fumo/Vera Mantero, Chorège | CDCN Falaise Normandie || apoio support Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes || residências de co-produção coproduction residencies Alkantara, CAMPUS Paulo Cunha e Silva, Estúdios Victor Córdon, Marosi Stromboli, O Espaço do Tempo, Rumo do Fumo, The Place to Pause || agradecimentos acknowledgements Andrea Rodella, Anatol Waschke, Jasmim Bettencourt, Joclécio Azevedo, Leonardo Garibaldi, Marco da Silva Ferreira, Margarida Bettencourt, Maria Lemos, Forum Dança, Alma d’Arame.


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