Pequenos Fogos é uma das obras de José Leonilson presentes neste diálogo entre as obras dos dois artistas, em que se cruzam duas geografias e duas épocas. Um caminho de encontro e de conversão que dá lugar a práticas artísticas multidisciplinares onde se ensaiam novas possibilidades nos processos individuais.
INAUGURAÇÃO
Qui 13 jan
17h às 20h30
Entrada livre
VISITAS GUIADAS
com o coordenador da galeria da Brotéria, o P. João Sarmento SJ e o artista Tomás Cunha Ferreira
Sáb 15 jan
12h às 13h30
Qua 16 fev
19h às 20h30
INAUGURAÇÃO
Qui 13 jan
17h às 20h30
Entrada livre
VISITAS GUIADAS
com o coordenador da galeria da Brotéria, o P. João Sarmento SJ e o artista Tomás Cunha Ferreira
Sáb 15 jan
12h às 13h30
Qua 16 fev
19h às 20h30
Biografias
José Leonilson
Pintor, desenhista, escultor. Em 1961, muda-se com a família para São Paulo. Entre 1977 e 1980, frequenta o curso de educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde é aluno de Julio Plaza e Nelson Leirner. Tem aulas de aguarela com Dudi Maia Rosa na escola de artes Aster, que frequenta entre 1978 e 1981. No último ano, em Madrid, faz a sua primeira exposição individual na galeria Casa do Brasil e viaja para outras cidades da Europa. Em Milão, convive com António Dias, que o apresenta ao crítico de arte ligado à transvanguarda italiana – Achille Bonito Oliva.
Em 1982 volta ao Brasil. A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos da sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em 1989,começa a fazer uso de costuras e bordados,que passam a ser recorrentes na sua produção.
Em 1991, descobre ser portador do vírus da AIDS. Esta condição repercute-se de forma dominante em sua obra. O seu último trabalho, uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1993, tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida. Por essa mostra e por outra individual realizada no mesmo ano, recebe, em 1994, homenagem póstuma e prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).No ano da sua morte, familiares e amigos fundam o Projeto Leonilson, com o objetivo de organizar os arquivos do artista e de pesquisar, catalogar e divulgar suas obras.
Tomás Cunha Ferreira
O trabalho de Tomás Cunha Ferreira (Lisboa, 1973) combina vários suportes, numa prática em circuito aberto e transfronteiriça – cada trabalho assume-se como protótipo que pode tomar diversas formas, funcionando como possível partitura, notação, poema visual, emblema, padrão, pintura, entre outros. Nessa medida, cada trabalho resulta numa figura híbrida condensada, cuja leitura está em constante transição entre elementos visuais e elementos rítmicos ou sonoros. Tomás Cunha Ferreira vive e trabalha em Lisboa.
Pequenos Fogos é possível graças ao empréstimo de obras de José Leonilson por parte da Coleção da Caixa Geral de Depósitos, da Coleção Teixeira de Freitas e das coleções privadas de Leda Catunda e Luiz Zerbini.
José Leonilson
Pintor, desenhista, escultor. Em 1961, muda-se com a família para São Paulo. Entre 1977 e 1980, frequenta o curso de educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde é aluno de Julio Plaza e Nelson Leirner. Tem aulas de aguarela com Dudi Maia Rosa na escola de artes Aster, que frequenta entre 1978 e 1981. No último ano, em Madrid, faz a sua primeira exposição individual na galeria Casa do Brasil e viaja para outras cidades da Europa. Em Milão, convive com António Dias, que o apresenta ao crítico de arte ligado à transvanguarda italiana – Achille Bonito Oliva.
Em 1982 volta ao Brasil. A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos da sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em 1989,começa a fazer uso de costuras e bordados,que passam a ser recorrentes na sua produção.
Em 1991, descobre ser portador do vírus da AIDS. Esta condição repercute-se de forma dominante em sua obra. O seu último trabalho, uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1993, tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida. Por essa mostra e por outra individual realizada no mesmo ano, recebe, em 1994, homenagem póstuma e prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).No ano da sua morte, familiares e amigos fundam o Projeto Leonilson, com o objetivo de organizar os arquivos do artista e de pesquisar, catalogar e divulgar suas obras.
Tomás Cunha Ferreira
O trabalho de Tomás Cunha Ferreira (Lisboa, 1973) combina vários suportes, numa prática em circuito aberto e transfronteiriça – cada trabalho assume-se como protótipo que pode tomar diversas formas, funcionando como possível partitura, notação, poema visual, emblema, padrão, pintura, entre outros. Nessa medida, cada trabalho resulta numa figura híbrida condensada, cuja leitura está em constante transição entre elementos visuais e elementos rítmicos ou sonoros. Tomás Cunha Ferreira vive e trabalha em Lisboa.
Pequenos Fogos é possível graças ao empréstimo de obras de José Leonilson por parte da Coleção da Caixa Geral de Depósitos, da Coleção Teixeira de Freitas e das coleções privadas de Leda Catunda e Luiz Zerbini.