As imagens usadas datam de 1958-61 e foram selecionadas no Departamento de Filme Documental do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento (ANIM), em Lisboa. Ao apresentar imagens de arquivo que documentam a construção de novas cidades e das suas infraestruturas, “Travelogue” revisita de forma crítica o colonialismo que marcou o modernismo do século XX. O trabalho de Barateiro recorre a objetos encontrados, imagens de arquivo, filme, linguagem, leituras performativas e texto. O artista usa estes materiais e abordagens diversificados e estratégias de apresentação diferenciadas para tornar visíveis as contradições culturais subjacentes nos discursos culturais do poder que continuam a assombrar o presente.
Col. Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2015