António de Vasconcelos era mais um entre os mil e cem jesuítas expulsos de Portugal em 1759. Tinha 32 anos e era professor de matemática no Colégio do Espírito Santo, já sacerdote, ainda escolástico (sem os últimos votos). Em 2017, mais de 200 anos depois da sua morte, foram descobertas cartas e manuscritos dentro de um altar da igreja do Colégio de Coimbra — hoje Sé Nova —, que António escondeu durante o cerco ao Colégio, mesmo antes da expulsão pombalina. Do seu espólio pessoal ao manuscrito “Cousas notáveis sucedidas em Portugal desde o anno de 1750 athe…”, este jesuíta permitiu que um importante acervo documental visse a luz do dia e o seu nome foi resgatado do esquecimento.
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