qua: 21h | qui: 20h | sex: 21h | sáb: 21h | dom: 17h30
Numa noite igual às outras, um pontual e muito respeitado chefe da estação de comboios é surpreendido por uma jovem que o beija sem razão aparente. Perturbado, falha um sinal de aviso e dezoito pessoas são mortas num aparatoso acidente. O que poderia limitar-se à intriga de um vulgar drama burguês, transforma-se numa metáfora sobre a culpa e a inocência, ou sobre a noção de “verdade” e a responsabilidade que cada habitante tem na construção das histórias de uma obscura e pequena comunidade.
No palco, a imagem filmada dialoga com a cena. O vídeo enquanto representação do papel das redes sociais, da voragem da informação, da comunicação à distância entre os comuns mortais, mas também como concretização da dimensão fantasmática da culpa, ou melhor, contribuindo para uma possível presença do “além” numa sociedade povoada de ecrãs.
FICHA TÉCNICA
VERSÃO E DRAMATURGIA Cristina Carvalhal e Pedro Filipe Marques
ENCENAÇÃO Cristina Carvalhal
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Sara Carinhas
INTERPRETAÇÃO Carlos Malvarez, Cucha Carvalheiro, Eduardo Frazão, Ivo Alexandre, Júlia Valente, Manuela Couto, Paulo Pinto, Pedro Lacerda
PARTICIPAÇÃO EM VÍDEO Isac Graça, Nuno Nunes, Sara Carinhas
CENÁRIO E FIGURINOS Ana Limpinho & Maria João Castelo
VÍDEO Pedro Filipe Marques
LUZ José Álvaro Correia
MÚSICA Sérgio Delgado
PRODUÇÃO EXECUTIVA Sofia Bernardo
COPRODUÇÃO Causas Comuns, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal /// A CAUSAS COMUNS é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura /Direcção Geral das Artes