Uma sátira brilhante às elites, ao preconceito e às figuras mais ridículas do poder num tempo em que a Ditadura começava a agonizar. Os diários de Maria de Bettencourt, descendente de uma antiga família açoreana, de São Miguel, vão deixar meio mundo escandalizado.
Filha de um respeitado capitão-de-fragata açoriano, vai descobrir que toda a sua vida é uma farsa. O pai é obrigado a exilar-se, a mãe é internada num hospício e ela embarca para Lisboa, onde deverá aprender a fazer bombas para ajudar os comunistas.
Um romance irreverente e singular, onde não faltam grandes personagens.
Um retrato de uma sociedade rural e preconceituosa.