Conversas
Mais um dia
Um projeto de Tiago Bartolomeu Costa para os 48 anos do 25 de Abril 1974
A 26 de abril de 2022 teremos, simbolicamente, mais um dia de liberdade do que os anos que vivemos em ditadura. O que todos herdámos transformou a forma e a ideia de sermos um coletivo, sejamos ou não atentos e conscientes, inclusive, dos paradoxos dessa mesma liberdade. Fixar, por gestos, uma passagem simbólica antes de todas as datas redondas é identificar, no espaço e no tempo, as linhas invisíveis que nos levaram até esse primeiro dia e nos trouxeram aqui, 48 anos e mais um dia depois. É lembrar, no espaço de um Teatro que foi vizinho da sede da polícia política, o tanto que se pode fazer e dizer e o pouco que chegou para antecipar a liberdade. Ao longo da sua história, o São Luiz foi lugar de luta e de demarcação de território, de afronta e questionamento, de resistência e silêncios, de metáforas e certezas, de vozes, nomes, títulos, atos, sons e palavras de ordem, enquanto mais abaixo na rua tudo era silenciado. Em abril de 2022, celebramos os 48 anos de liberdade, voltando a lembrar as histórias dos outros tantos de escuridão.
Programação a anunciar.
Local Sala Bernardo Sassetti
Preço Entrada livre, sujeita à lotação da sala, com levantamento prévio de bilhetes
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Mais um dia
Um projeto de Tiago Bartolomeu Costa para os 48 anos do 25 de Abril 1974
A 26 de abril de 2022 teremos, simbolicamente, mais um dia de liberdade do que os anos que vivemos em ditadura. O que todos herdámos transformou a forma e a ideia de sermos um coletivo, sejamos ou não atentos e conscientes, inclusive, dos paradoxos dessa mesma liberdade. Fixar, por gestos, uma passagem simbólica antes de todas as datas redondas é identificar, no espaço e no tempo, as linhas invisíveis que nos levaram até esse primeiro dia e nos trouxeram aqui, 48 anos e mais um dia depois. É lembrar, no espaço de um Teatro que foi vizinho da sede da polícia política, o tanto que se pode fazer e dizer e o pouco que chegou para antecipar a liberdade. Ao longo da sua história, o São Luiz foi lugar de luta e de demarcação de território, de afronta e questionamento, de resistência e silêncios, de metáforas e certezas, de vozes, nomes, títulos, atos, sons e palavras de ordem, enquanto mais abaixo na rua tudo era silenciado. Em abril de 2022, celebramos os 48 anos de liberdade, voltando a lembrar as histórias dos outros tantos de escuridão.
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