Esta estreia absoluta na apresentação de uma arte, no mínimo, irrequieta de tão atenta ao seu tempo, é tanto mais significativa quanto Kukas não é apenas uma cultora da joalharia. Foi a primeira autora a renovar a linguagem formal desta arte, em Portugal.
No início da década de 1960, inspirada primeiro na sua formação parisiense, foi também incontornável a sua descoberta da joalharia nórdica. Esta, acompanhando a renovação dos modos de viver no pós-guerra, as novas exigências de quotidianos mais despojados e esteticamente mais depurados, revolucionou a vida doméstica.
Emília Ferreira (abril 2023)
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