Dia 6 de maio, pelas 18h30, recomeça a programação da 3ª edição do Festival criaSons com “desConcertos” do compositor Carlos Azevedo.
O Teatro Nacional de São Carlos volta a ser o palco para a descoberta de mais um concerto inédito, construído especialmente para um dos mais surpreendentes eventos nacionais de divulgação e promoção de música erudita contemporânea.
Depois dos extraordinários dois primeiros concertos assinados pelo Maestro Vitorino de Almeida e Mário Laginha, a terceira proposta criaSons chega assinada por um nome maior do Jazz nacional que apresenta um programa com duas partes contrastantes, todo ele constituído por obras de compositores portugueses – Eugénio Rodrigues, Telmo Marques, Jeffery Davis, Luís Tinoco, e do próprio compositor convidado.
Carlos Azevedo movimenta-se com igual à-vontade nos universos da música clássica e do jazz, escrevendo para as mais variadas formações desde o instrumento solista à orquestra – sinfónica ou de jazz. Importante protagonista do movimento jazzístico portuense, tanto no campo educativo – associou-se à fundação da Escola de Jazz do Porto nos anos 80 e criou a primeira Licenciatura em Jazz do país, na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo (ESMAE) – como performativo, partilha com Pedro Guedes, desde 1999, a Direcção Musical da Orquestra Jazz de Matosinhos.
Neste concerto inédito, escolheu apresentar na primeira parte do programa o KinetixDUO, (Fernando Ramos, saxofone e Jeffery Davis, vibrafone) um projecto singular com sonoridades pouco usuais; na segunda parte é apresentado um conjunto de obras pelo Quarteto Lopes-Graça, intercaladas com pequenas improvisações por Carlos Azevedo e João Mortágua, conferindo ao concerto uma componente irrepetível.
Sempre com a direção artística do maestro Brian MacKay, o Festival criaSons tem ainda previstos dois concertos no S. Carlos, antes de partir em digressão por Portugal e Espanha: a 27 de maio, Tiago Derriça apresenta o seu programa “Aos Ombros de Gigantes”, uma celebração do repertório camerístico para cordas e piano, uma viagem pela diversidade estilística das peças apresentadas. A 15 de junho, o quinto concerto “Tempo e Modos da Cítara Portuguesa” com assinatura de Pedro Caldeira Cabral, que aposta na divulgação das várias vertentes que constituem o repertório da cítara portuguesa.
Devido ao contexto atual e consequente limitação da capacidade total das salas, houve necessidade de difundir os espetáculos através de plataformas digitais, chegando a um maior número de pessoas.
Assim, todos os concertos do Festival CriaSons são de entrada livre e irão ser transmitidos via live streaming nas plataformas de Facebook e Youtube da Musicamera Produções.
A reserva prévia de bilhetes deve ser feita através do e-mail geral@musicamera.pt, num máximo de 2 bilhetes por pessoa, sendo a lotação da sala de 50 lugares.
Os bilhetes devem ser levantados no dia de cada concerto na bilheteria do Teatro Nacional de São Carlos, até meia hora antes do início do evento.
O Festival CriaSons e o Teatro Nacional de São Carlos garantem o cumprimento de todas as recomendações de segurança da Direção-Geral da Saúde e de várias entidades competentes.
3º FESTIVAL CRIASONS NO TEATRO NACIONAL S. CARLOS
NOVA AGENDA
6 de maio | 18h30
“desConcertos” – Programa de Carlos Azevedo
Teatro Nacional de São Carlos
27 de maio | 18h30
“Aos Ombros de Gigantes” – Programa de Tiago Derriça
Teatro Nacional de São Carlos
15 de junho | 18h30
“Tempos e Modos da Cítara Portuguesa”
Programa de Pedro Caldeira Cabral
Teatro Nacional de São Carlos
SOBRE O FESTIVAL CRIASONS
Concebido e organizado pela Musicamera Produções, o Criasons teve a primeira edição em 2011 e a segunda em 2018/2019. Reuniu até hoje, não só a participação de três dos mais prestigiados agrupamentos da música de câmara nacional – Opus Ensemble, Duo Contracello e Quarteto Lopes-Graça -, como estreou obras de grandes nomes como Alejandro Erlich Oliva, Alexandre Delgado, Amílcar Vasques Dias, Eurico Carrapatoso, Cândido Lima, Fernando Lapa, Anne Victorino d’Almeida, César Viana, Edward d’Abreu, Tiago Derriça, Miguel Jesus, Camila Menino, Samuel Pascoal ou Hugo Reis, levando a criação musical contemporânea portuguesa a palcos por todo o país e estrangeiro.