Na exposição Deitamos flores pelo lado de dentro, Mélanie Ferreira e André Alves consideram: “O tempo e o espaço foram ao máximo. Desse máximo retirámos o limite do corpo. Um sulco na pele vindo da memória dos dias infinitos de iguais repetições. Um movimento apreendido, passo por passo, camada por camada, meticulosamente em avanços estáticos face ao invisível.
Como uma carpideira que chora a dor alheia, aqui chora-se o corpo que procura nas lembranças uma necessidade no intangível da sua própria dor. E do que lhe restou por fim celebra agora num rito. A celebração é uma necessidade que se demora e se devora, no corpo que se regenera. Relembro: não salvei o corpo, modifiquei-lhe a necessidade, até que a necessidade fosse voltar a si. Dar-te-ei este corpo e nada mais do que isso.“
Das 14h às 20h
A performance decorre de 25 a 28 de janeiro às 19h