Catarina Miranda inspirou-se nela para desenvolver a sua própria narrativa, abordando o duplo afeto sobre a perda e o início de ciclos, bem como a atração pelo desconhecido. O quinteto de bailarinos recorre a palmas, apitos, faíscas, sussurros e chamamentos vocais, produzindo ecos e vestígios do gestuário de danças ancestrais e danças sociais contemporâneas. A luz cénica, desenvolvida por Letícia Sckrycky e Joana Mário, desempenha um papel ativo neste jogo de sombras, amplificado pela composição musical de Lechuga Zafiro.
Neste espetáculo usa-se luz estroboscópica.
Ficha técnica: Catarina Miranda, direção artística, coreografia, figurinos; Cacá Otto Reuss, Joãozinho da Costa, Lewis Seivwright, Maria Antunes, Mélanie Ferreira, interpretação.