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As relíquias da igreja de São Roque

As relíquias, associadas a pessoas e lugares, a objectos e corpos, de dimensão cristológica, mariana ou, maioritariamente, hagiológica foram uma constante permanente na Christianitas. É entre reformas do cristianismo, na sua vaga humanístico-renascentista, que os Jesuítas nascem e se afirmam.

Nesse mundo de procura de normas e de novas espiritualidades, os Jesuítas colecionaram relíquias e, depois, conservaram e valorizaram as dos seus santos. A Igreja de São Roque, e o Museu de São Roque, são depositários de uma colecção de relíquias de origem jesuítica.

Hoje, o projecto reliquiarum, procura dar significado a esses pequenos objetos de devoção por meio de aproximações que nascerão de um inventário e de cruzamentos de saberes da área das artes sociais e humanas.

António Camões Gouveia
Licenciado em História, pós-graduado em História Cultural e Política e doutorado em História e Teoria das Ideias, especialidade em História das Ideias Sociais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (UNL), onde leciona matérias no âmbito da História da Sociedade e da Cultura (séculos XVI a XVIII) e da Programação de Cultura. Investigador do Centro de Humanidades (CHAM) da UNL e do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa. Esteve em Comissão de Serviço entre 1992 e 1997 na Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses e de 2010 a 2012 como director do Museu de Évora. De 2004 a 2013 foi Coordenador Científico da Fundação Robinson, em Portalegre. As suas áreas de interesse científico centram-se na História Social, das Sociabilidades e dos Poderes nas vertentes da História da Cultura, das Mentalidades e da História Religiosa. Em confluência teórico-prática junta-lhes a Programação de Cultura, nas dimensões do Património, da Museologia e da Mediação.

Duração: 1h30
Entrada livre