Num espaço cénico em mutação e com uma plateia que é parte integrante da performance a peça desafia-se a questionar convenções teatrais. Os atores transitam entre personagens fazendo uso de pouco mais que os seus corpos e uma mão cheia de adereços, conduzindo o público numa viagem por diferentes realidades: desde um genocídio em Precisamente a uma Conferência de Imprensa de um político sem moral, passando por um lugar onde a Língua da Montanha é proibida e em que as vítimas de Nic são apenas mais Um para o Caminho.
Ficha técnica: Harold Pinter, textos; Daniel Fialho, criação e encenação; Henrique Gil, Marta Jardim e Zé Bernardino, interpretação.