A mostra explora uma ampla variedade de meios, incluindo pintura, cerâmica, fotografia e instalação, e encapsula uma tendência crescente na arte contemporânea africana, que enfatiza a figuração e o retrato como veículos de expressão.
Seja através de representações individuais ou coletivas, os artistas integrados adentram nas dimensões da vulnerabilidade e da vida cotidiana, apresentando momentos de intimidade e banalidade, denotando-se uma mudança significativa no discurso artístico e uma ruptura em relação às tendências históricas de tradição colonial precedentes das visualidades associadas à fetichização e hiperestilização do corpo negro.
Artistas integrados: Alida Rodrigues (Angola); Benigno Mangovo (Angola); Cristiano Mangovo (Angola); Hennie Meyer (África do Sul); Kébé (Mali); Luís Damião (Angola); Nelo Teixeira (Angola); Osvaldo Ferreira (Angola); René Tavares (São Tomé e Príncipe); Saïdou Dicko (Burkina Faso); Sanjo Lawal (Nigéria), Teresa Kutala Firmino (África do Sul); Uólofe Griot (Angola); Vivien Kohler (África do Sul); entre outros.
A exposição ficará patente até 13 de julho, de 3ª feira a sábado, entre as 14h30 e as 19h.