Inspirada na conspiração de Gomes Freire de Andrade contra a dominação inglesa, na primeira metade do século XIX, faz uma alegoria à ditadura salazarista, apresentando questões universais sobre liberdade, poder, coragem e resistência. Escrita em 1961, a peça é um testemunho intemporal da luta do povo português pela liberdade e justiça. A encomenda de uma ópera para assinalar a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 partiu da Orquestra Filarmónica Portuguesa. A escolha recaiu no compositor Alexandre Delgado, que propôs o Felizmente Há Luar!. Esta não é apenas uma celebração artística, mas também uma homenagem à revolução que restaurou a democracia em Portugal. A obra já impregnada de temáticas de resistência e luta pela liberdade, adquire assim uma ressonância ainda mais profunda ao ser invocada neste contexto. Trata-se de uma primeira adaptação para o mundo da ópera, fazendo-se assim justiça a um texto maior na literatura teatral portuguesa.
Incluído na programação Festas de Abril 2024
MÚSICA E LIBRETTO Alexandre Delgado, do original de Luís de Sttau Monteiro Felizmente Há Luar ENCENAÇÃO Allex Aguilera ASSISTENTE DE ENCENAÇÃO E DIREÇÃO DE CENA Henrique Gomes DIREÇÃO DE ARTE Nuno Esteves “Blue” DESENHO DE LUZES Manuel Abrantes DIREÇÃO ARTÍSTICA E MUSICAL Osvaldo Ferreira MAESTRO ASSISTENTE André Lousada PREPARAÇÃO DO CORO Filipa Palhares PREPARAÇÃO DE CANTORES E CORREPETIÇÃO Pedro Lopes e Cândido Fernandes; Orquestra Filarmónica Portuguesa; Coro ProART ELENCO Matilde de Melo – Sílvia Sequeira (S), Mulher do Povo – Raquel Mendes (S), D. Miguel Forjaz – Tiago Amado Gomes (BT), Principal Sousa – Carlos Guilherme (T), Beresford – André Henriques (BT), António de Sousa Falcão – Christian Lujan (BT), Vicente – Pedro Cruz (T) PRODUÇÃO Orquestra Filarmónica Portuguesa e ProART