A improvisação emerge como o elemento fundamental que acomoda a resposta do próprio espaço acústico, sendo moldada por gestos e um vocabulário que lhes são específicos. Livre do comportamento linear narrativo que acompanha tradicionalmente toda a arte que se comporta no tempo (música, teatro, cinema), onde não há hipótese de se voltar atrás, Leida propõe uma apreciação vagarosa e descomprometida, onde o tempo é trabalhado de forma a proporcionar uma contemplação do comportamento sonoro no espaço, como se de um objeto se tratasse.
Direção e voz – Mariana Dionísio Voz – Leonor Arnaut, Beatriz Nunes, Filipa Franco, Nazaré da Silva, João Neves, Hugo Henriques, Diogo Ferreira
12 €