A reconstrução do corpo torna-se a sua própria musa e através dela adota esse processo ao corpo do outro. Estamos no campo da objetificação e também da problematização. Homenageiam-se os corpos por aquilo que são, através da sua própria história e saber. O uso do corpo faz-se através de uma linguagem crua, violenta e erótica, como espelho da representatividade do corpo na sociedade, mas sem a obrigatoriedade de o normalizar. Utopia é uma performance duracional sustentada entre a transgressão e a opressão dos limites físicos.
Ficha técnica: Diana Niepce, direção artística e criação; Ana de Oliveira e Silva, Diana Niepce, Inês Cóias, Tiago Barbosa, Tiago Mateus, interpretação.
12 € – preço único