Através de um corpo de trabalho denso e coeso, encadeado por via de um ato pictórico criativo e performático que endereça elementos emblemáticos do movimento Action Painting, a exposição propõe desfazer as fricções e as ficções impressas nas identidades individuais e coletivas, reunindo e celebrando conhecimentos e epistemologias estéticas de África e da diáspora africana, mas também da Europa.
No contexto do evento inaugural, Francisco Vidal realiza a performance de retrato ao vivo – “Still Free” – numa colaboração especial com o trompetista Ricardo Pinto. Enquanto forma reativada da sua performance precedente “Revolução Industrial Africana”, “Still Free” funciona como um exercício para explorar a vivência individual e o isolamento versus espaço social ativo. O programa do evento inclui ainda o lançamento de uma publicação que a galeria dedica à exposição, que inclui textos de Katherine Sirois e Luísa Santos.
A exposição ficará patente até 22 de Abril, de 3ª feira a sábado, das 14h30 às 19h.