As façanhas de Diogo Alves, um perigoso facínora que aterrorizou Lisboa, em 1836-39. Os assassinatos, os assaltos, a denúncia. A prisão, a sentença, a execução…
Assim reza a sinopse daquele que o primeiro director da Cinemateca, Féliz Ribeiro, classificou de “o primeiro grande filme de ficção português” apesar de existir uma versão inacabada datada de 1909. Com argumento baseado no folhetim “Criminosos Célebres”, este filme relata em quadros as façanhas macabras do “assassino do aqueduto”, Diogo Alves. Por isso, estamos igualmente perante o primeiro filme de terror português, visto tratar-se da vida de um serial killer. Estreado em Abril de 1911, foi um grande sucesso de público e alvo de polémica depois de ter sido suspensa a sua projecção pela polícia, pelo risco do filme poder “induzir ao crime”. Esta sessão especial vai ser acompanhada por uma partitura original da autoria de Bernardo Sassetti.
Duração 1h30 aprox. (filme + conversa)