Agenda

Teatro
São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38, 1200-027 Lisboa

C., Celeste e a Primeira Virtude

Um espetáculo a propósito dos trilhos que o ensino artístico abre para o rasgo da invenção, esse lugar feliz em que a alma humana liga verticalmente a Terra ao abismo celestial. 

Um espetáculo que pretende contribuir para debate honesto sobre a liberdade, o papel da Arte, o amor e o poder que se instala nos vários ismos – machismo, racismo, fascismo – e outras manifestações do medo.

Datas a anunciar
Instalação
Corpos Celestes
Beatriz Batarda

Sala Bernardo Sassetti
Horários a anunciar
Entrada livre, sujeita à lotação da sala

A propósito da investigação e processo de escrita da peça para teatro C., Celeste e a Primeira Virtude, de Beatriz Batarda, nasce o projeto Corpos Celestes, uma vídeo-instalação em 5 atos, 5 ecrãs, 5 histórias narradas a partir de testemunhos de jovens artistas das áreas de Teatro, Artes Visuais e Dança, recolhidos no intervalo em que veem o rumo das suas vidas suspenso: depois da vida de estudante e antes de atingirem a visibilidade pública. São anos de pandemia. Cruzam-se ficção e realidade e, com um olhar contemporâneo, aproximamo-nos do importante debate sobre o conflito individual entre pressões exteriores e motivações íntimas.

A partir da ideia de Wilhelm Schmidt em Serenidade (2014), de que a Arte possui muitas vezes um caráter melancólico e pode oferecer consolo ou inspirar um sentimento de felicidade – esse carácter a que Hannah Arendt chama “a virtude mais elevada do ser humano” –, Beatriz Batarda, que aqui se estreia na realização de um objeto audiovisual, constrói uma narrativa onde elementos da ficção e da não-ficção se completam numa história sobre sentimentos de pertença que nos diz respeito a todos. A instalação corresponde a 5 laboratórios de criação onde se reuniram 5 grupos de trabalho, cada um deles constituído por jovens entre os 20 e os 30 anos, de diferentes origens geográficas e percursos singulares. A autora procura registar como um teatro íntimo e perigoso pode abrir o debate intelectual em contacto com os afetos, de forma a aprofundar temas trabalhosos tais como o poder esmagador da imagem, o lugar da liberdade na arte, as manifestações de segregação no mercado de trabalho, o regresso ao significado do gesto artístico e a importância da verdade no impulso criativo.

Participantes: Laura Mendonça, Francisca Neves, Guilherme Félix, Guilherme Pelote, Pedro Russo, Constança Villaverde Rosado, Irís Runa, Catarina Campos Costa, Maria Torres, André Marques, Leonor Alecrim, Maria Romana, João Raposo, Bruna Lima, Inês Proença, Mariana Lobo, Joana Pialgata, Rafael Carvalho, Filipe Lopes, Rita Vicente, André Simões, Leandro Paulin, Susana Luz, Rita Cabaço, Djucu Dabó, Joana Bernardo, João Pires, Jéssica Brandão , Gonçalo Ribeiro, Miguel Amorim, Gonçalo Braga, Mariana Cardoso, Diana Sousa Lara, Beatriz Gonçalves, Andreia Valles, Sara Marita, José Paulo Ribeiro, José Miguel Dias, Rui Silva, Mafalda Pereira, Tomás Seruca, Francisca Sarmento, Luísa Guerra

Realização: Beatriz Batarda; Co-realização e Montagem: Rita Quelhas; Produção executiva: Sofia Bernardo; Apoio: Espaço do Tempo, Officina Mundi, Município de Avis, Teatro Oficina

Coprodução: Offkey Produções Artísticas e Teatro Municipal São Luiz

Datas e Horários
11 a 15 abril
terça a sábado, 19h30
21 e 22 abril
sexta e sábado, 19h30

Escolas
18 a 20 abril
terça a quinta, 14h30

Escolas
Público-alvo: ensino secundário
Local: Sala Mário Viegas

Bilhetes à venda brevemente.

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