A Brasileira do Chiado
Lugar de encontro de escritores e de artistas, aqui se forjaram as vanguardas modernistas, lideradas por Almada Negreiros.
Fundada em 1905 era, inicialmente, uma casa de café moído, que surpreendia com a “venda do genuíno café do Brasil, de Minas Gerais”. Depois de convenientemente torrado, oferecia-se gratuitamente uma chávena a todo o comprador, como era publicitado na época. Em 1908, rapidamente evolui para a venda à chávena, acompanhando esta novidade por uma remodelação do espaço interior. Lugar de encontro de escritores e de artistas, aqui se forjaram as vanguardas modernistas, lideradas por Almada Negreiros. Entre 1922 e 1925, com base no projeto do Arq.º Norte Júnior, transformou-se num dos mais elegantes cafés de Lisboa, onde as obras dos artistas passaram a ter o seu lugar. Em 1971, as telas dos pintores modernos, colocadas em 1925, foram substituídas por obras de artistas contemporâneos. Esta ambiência mantem-se e faz da Brasileira do Chiado um dos mais destacados cafés históricos com arte em todo o mundo.
Em 1988 foi colocada, na esplanada, uma estátua da autoria de Lagoa Henriques, representando o poeta Fernando Pessoa, figura emblemática do Chiado e um dos frequentadores da Brasileira.
Rua Garrett, 120