Esta será a quinta edição da exposição inicialmente pensada para o Mebane Hall em Austin, no Texas (2017), e que já passou pela Akademie der Künste em Berlim (2019) FAUP, no Porto (2019) e pelo Instituto de Arquitetura Basco em San Sebastián, surgindo agora como um momento de balanço após cinco anos de trabalho em torno deste projeto.
Com curadoria de Carolina Leite, Wilfried Wang e Peter Adam †, e envolvendo na sua organização várias entidades (MNAC, The University of Texas at Austin, O’Neil Ford Chair in Architecture, Euskadiko Arkitektura Institutua (EAI), a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo, Hoidn Wang Partner, Berlim, e o Coletivo de Arquitetos Krafna, Porto), conta com o apoio de diversos patrocinadores, como Grupo Preceram -Gyptec , Saint Gobain – Weber, Vicaima, ClassiCon, Revigrés, CS Coelho, Jofebar – Panoramah!, Sogrape.
Sobre a exposição
Em Lisboa, vão ser apresentados conteúdos que dão a conhecer o extenso processo de investigação que resultou nesta exposição e que realçam a sua importância. Nesta instalação à escala real do quarto principal, os visitantes poderão experimentar diretamente a síntese de proporções espaciais, materiais, cores e peças de mobília, ganhando assim uma impressão imediata das ideias arquitetónicas desta indevidamente negligenciada pioneira do moderno.
Sobre a Artista
Eileen Gray nasceu em 1878, na Irlanda. Em 1898 entrou na Slade School of Arts, em Londres, para estudar pintura e, em 1902, muda-se para Paris. Entre 1926 e 1929, projeta com o arquiteto romeno Jean Badovici a casa de férias E.1027, em Roquebrune Cap Martin, no sudeste da França. Em 1937, Le Corbusier convida Eileen Gray a expor um dos seus trabalhos no Pavillon des Temps Nouveaux, em Paris. Em 1954, aos 76 anos, começa a construção da casa Lou Pérou, nas proximidades de Saint Tropez. Ao longo da sua vida, continua a desenvolver diversos projetos que nunca chegam a ser construídos. Morre aos 98 anos em 1976, em Paris.
Contexto da peça exposta
Na encosta rochosa de Côte d‘Azur em Roquebrune Cap Martin, a designer anglo-irlandesa Eileen Gray (1878– 1976) construiu uma casa de férias, branca e alongada, que denominou de E.1027 (1926–1929). Aos 52 anos, esta foi a sua primeira incursão no mundo da arquitectura, realizada com o apoio do seu então companheiro Jean Badovici, editor da revista de vanguarda L’Architecture Vivante. Para Gray, E.1027 mais do que a oportunidade de aplicar novos conceitos espaciais, seria um manifesto, revisitado nos seus subsequentes projectos, para o qual ela concebeu não só a arquitectura, mas também praticamente todos os objectos e peças de mobiliário – para uma obra de arte total representada nesta exposição à escala 1:1.
Inauguração
27 de novembro, sábado, às 17h00 no Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Entrada livre. Será servido um Porto de honra.
Período expositivo
28 Nov 2021 – 27 Fev 2022
Horário
Terça a Domingo, das 10h00 – 18h00
+ info: http://www.museuartecontemporanea.gov.pt
Exposições
Museu Nacional de Arte Contemporânea
Rua de Serpa Pinto, 4, 1200-444 Lisboa
Eileen Gray. E.1027, Arte Total
De 28 de novembro de 2021 e até 27 de fevereiro de 2022, o Museu Nacional de Arte Contemporânea acolhe a exposição ‘Eileen Gray. E.1027, Arte Total’.